Muitos são os protocolos adotados no Hospital Araucária para elevar a segurança e a tranquilidade das cirurgias. Um deles é realizar a consulta pré-anestésica com todos os pacientes que serão operados no local. Anestesiologista, Dr. Júlio Saruhashi Junior destaca que a consulta pré-anestésica consiste numa avaliação realizada para conhecer mais da saúde do paciente. “Vários são os questionamentos feitos na consulta, como histórico do paciente, se ele já fez alguma cirurgia anteriormente, se em algum procedimento anterior ele ou familiar teve alguma complicação anestésica ”, cita.
Além dessa avaliação preliminar, há outras informações muito importantes que precisam ser repassadas. “Perguntamos sobre medicações de uso contínuo, pois algumas precisam ser interrompidas no dia da cirurgia ou mesmo alguns dias antes porque pode haver interação com medicamentos que a gente usa na anestesia. Cada caso é avaliado individualmente para maior segurança no ato anestésico”, completa.
A consulta também tem por objetivo tranquilizar o paciente sobre o procedimento , um momento para ele tirar todas as dúvidas e receios que traz. “Pacientes muito ansiosos, por exemplo, podemos tranquilizá-los, explicando como será tudo o processo e isto já reduz a ansiedade como podemos também administrar uma medicação pré-anestésica para ele chegar sob sedação no centro cirúrgico. Vamos definir o melhor caminho para reduzir a ansiedade e o estresse e, com isso, trazer mais tranquilidade tanto no pré como nos pós-operatório”, salienta Dr. Júlio.
Ele aponta que ainda há muito desconhecimento sobre anestesia o que gera esta ansiedade prévia. “É uma especialidade que evoluiu muito, as medicações são muito seguras, é importante tirar este pensamento que ficou no inconsciente coletivo, a consulta também ajuda nesta parte, de desmistificar a anestesia”, diz.
Com todo este cuidado, a segurança se eleva. “Podemos afirmar que esta maior segurança das anestesias hoje vem muito da consulta pré-anestésica, que é o momento em que descobrimos se há uma doença preexistente, o medicamento que o paciente usa e todas estas informações já citadas, tudo isso faz com que tenhamos um cuidado diferenciado no procedimento, evitando as complicações que poderiam vir”, finaliza.