A anestesia é um procedimento fundamental em todas as cirurgias. No Hospital Araucária, todos os pacientes que vão submeter-se a um procedimento precisam obrigatoriamente passar por consulta pré-anestésica, um protocolo que eleva a segurança. “A anestesia é um procedimento seguro, mas para isso é fundamental conhecer o paciente para saber previamente se há alguma patologia ou alergias conhecidas que possam ter repercussão durante a cirurgia”, destaca anestesiologista do Hospital Araucária, Dr. Sergio Storti.
É justamente por isso que a consulta pré-anestésica é procedimento padrão. É nela que todas as informações sobre o paciente são colhidas, por isso, é importante que o paciente relate realmente tudo ao médico. “Precisamos saber tudo o que o paciente está usando, inclusive medicações manipuladas, naturais e suplementos. Não sabemos a procedência, nem o que há de fato nesses produtos, em alguns casos, eles podem conter substâncias que podem afetar a coagulação sanguínea ou ter outros efeitos indesejáveis quando associados à anestesia. Dependendo da medicação em uso pode ser necessária a suspensão temporária, substituição ou adequação da dose ou horário. Há medicamentos que podem interferir com o ato anestésico, como anticoagulantes e emagrecedores. Os emagrecedores, para citar um exemplo, deixam o coração propenso a arritmias”, explica o especialista. Caso o paciente seja alérgico a alguma substância, ele deve obrigatoriamente informar isso ao médico que vai evitar sua utilização.
A escolha da anestesia é baseada nas informações sobre o procedimento e sobre o paciente. As anestesias mais usadas atualmente são os bloqueios, como raquidiana e peridural, anestesia geral e bloqueios de nervos periféricos guiados por ultrassonografia e estimulador de nervos. “Nos últimos anos, houve um avanço muito grande na anestesia geral, usamos a anestesia venosa total que utiliza uma bomba de infusão alvo-controlada que usa dados como altura, peso, idade e sexo do paciente para calcular a quantidade certa do anestésico, com isso o despertar da anestesia ficou mais rápido”, descreve Dr. Sergio Storti.