Evolução. Esta palavra trouxe muitas mudanças na vida das mulheres que enfrentam um câncer de mama. Quem fala sobre as novas perspectivas no tratamento do câncer de mama é a mastologista Dra. Beatriz Daou Verenhitach. O primeiro passo, há muito tempo, foi o início da realização das cirurgias de mastectomia para retirar o tumor (e a mama por completo). Tratava-se o câncer, o que já era um avanço para a época, mas o lado emocional e social era negligenciado. “Tínhamos uma ferramenta de cura, mas ela era muito agressiva no sentido de ser mutilante”, pontua a especialista.
Foi aí que a palavra evolução cruzou o caminho mais uma vez. “Evoluímos nas técnicas cirúrgicas, abrindo possiblidades de retirar o tumor sem que todo o tecido mamário fosse removido em muitas situações. Isto na verdade foi possível por vários passos: diagnóstico precoce com os exames de imagem que identificam precocemente o tumor, em especial a mamografia, existência de outras terapias, como a quimioterapia e radioterapia, e a própria evolução da técnica cirúrgica”, destaca.
Outro grande avanço foi a reconstrução mamária. “Ela é parte do tratamento do câncer de mama, não podemos mais pensar no tratamento sem vislumbrar a reconstrução. O trabalho multidisciplinar é fundamental. Trabalhamos em equipe, todos falando a mesma língua, participando do processo, entrando junto na cirurgia sempre que possível para fazer tanto a retirada do tumor mamário como viabilizar a reconstrução o mais precoce possível, respeitando a saúde da paciente”, diz Dra. Beatriz.
Com isso, o lado emocional, social e sexual das pacientes teve ganhos. “Tratamos uma pessoa e não apenas uma mama. A vida segue após o tratamento do câncer e para que a mulher tenha qualidade de vida é imprescindível pensar num tratamento completo, menos agressivo, tudo o que começa no diagnóstico precoce e se conclui com o tratamento multidisciplinar”, finaliza Dra. Beatriz.
14 de Outubro de 2021
Câncer de mama, um tratamento em constante evolução
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